Além da dificuldade que o Governo encontra em segurar a inflação, a alta do dólar, a taxa básica de juros (SELIC) e agora os protestos que tomam conta de várias capitais no país, cumprir a meta de um superávit no Produto Interno Bruto (PIB) em 2,3% também tira o sono da presidente Dilma Rousseff.
Para atingir esse crescimento, os investimentos públicos vão ser afetados de forma drástica e ainda não será suficiente. De acordo com fontes do Ministério da Fazenda, será ainda necessário bons resultados em receitas extraordinárias, como o leilão do poço de petróleo Libra, na Bacia de Santos, e da arrecadação da Receita Federal.
De um lado o Governo tem a difícil tarefa de controlar a economia do país, enquanto de outro lado ele teme que sua reputação e credibilidade, já contestadas, sejam por fim zeradas. Segundo uma fonte, a alternativa adotada pelo Governo seria de um corte adicional no Orçamento da União, que deveria atingir o valor de R$ 20 bilhões, afetando a área dos investimentos públicos.
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